Palavras Engasgadas

* Obs: Posts antigos podem ser encontrados no meu antigo blog.



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quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Mudeei

Então, mudei de blog. Um arrepio na espinha

Agora não vou mais postar aqui, apenas lá.
Beijos!

Mayara Dias ás 15:39,



quinta-feira, 16 de abril de 2009

Mix de palavras


Decidi me afastar. Olhando para a frente, encarando a parede, revivi nosso passado. Você cada vez mais ficava distante de mim, e eu não enxergava a verdade. Me perdia nos meus sonhos, pensando nos lugares em que passamos, nos momentos em que vivemos. Eu estava apaixonada demais para notar a realidade. Eu estava perto e você longe. Eu fazendo tudo por você, e você fazendo tudo por outras. Você havia virado nosso capítulo, e as linhas que antes eram tão retas e seguras, agora se distorciam sem destino. Eu perguntei se você me amava. A resposta, com cara de desprezo, foi a pior possível: "O que você acha?". Meu mundo desabou. Ocorreu um desvio na minha vida do qual eu não pude remediar. O nosso meio agora se tornara fim, e era elementar que acabaria em separação. Mas não havia jeito. Eu ainda estava me vendo perdida em cada partícula de você.

Mayara Dias ás 21:42,



quarta-feira, 1 de abril de 2009

Aprendendo a ceder


As coisas mudaram e eu estou tentando acompanhar. Meu jeito, minhas necessidades, manias, vontades, estão tendo que se adaptar. Tanto esforço que faço, tentando deixar meu psicológico flexível, pode parecer inútil. Talvez não pareça tão complicado como realmente é. Nunca tive que mudar tanto, e me ocultar tanto. Tenho receio de ser uma decepção, de não ser nada do que você esperava de mim, de me transformar em uma pessoa irrelevante e necessitada em um relacionamento desgastado e com um futuro não muito promissor.
A agonia que eu estou em tentar mudar poderia ser mais leve, se eu não tivesse no estado depressivo e sem motivação que estou. Procuro motivação nos seus olhos, nas suas palavras, no sorriso, nas poucas faladas mas verdadeiras promessas, no amor que sinto por você.
Tento me desprender das minhas inseguranças e necessidades, e me jogar com tudo dentro de você, correr em sua direção sem olhar para trás, deixando antigos sofrimentos para o passado e percebendo que nada é perfeito, e que preciso me acostumar a isso.
É um namoro incomum e complicado para mim, mas não me importo. Ou ao menos tento. Aprendi com mais força a importância de ceder. E com mais força ainda, a importância de te ter.

Mayara Dias ás 22:03,



quarta-feira, 18 de março de 2009

O amor nos deixa trilhas para que o encontremos por completo. Mas às vezes, a trilha é tão fraca, e as emoções tão avassaladoras, que o vento carrega o caminho, fazendo com que fiquemos perdidos na grandiosidade do amor.

Mayara Dias ás 21:35,



domingo, 15 de março de 2009

Aprendi


Aprendi com o tempo que amor não é suficiente, e vontade não é tudo. É preciso mais que sorrisos, carícias e gestos para manter um relacionamento em pé. Aprendi a arte de ceder, e como isso pode ser difícil. Percebi que experiência conta muito, mas que cada pessoa é diferente. Não adianta ser excelente para uma certa pessoa, sendo que as necessidades da outra são diferentes. Aprendi a ser maleável e menos dramática. Aprendi que insegurança e ciúmes doentio são uns dos caminhos para a separação. E que o máximo que evitar disso, melhor será. Mas ainda não consegui aplicar. Aprendi que um relacionamento sem confiança, não é nada e não tem valor. Confirmei que não adianta insistir em algo que está bem claro que não dará certo. Sofri ao descobrir que não adianta tentar, tem pessoas que simplesmente não fazem nada válido por você. E de nada adianta apenas uma das partes fazer o que é preciso. Aprendi que dos pilares do relacionamento, o último que pode cair é o respeito. Senti na pele a dor de ver que tudo está dando errado, e que tudo que você lutou está indo por água abaixo. Senti a desgraça de o encanto do namoro estar acabando, e a vontade de terminar ir aparecendo cada vez com mais força. Aprendi a ser mais forte, a aguentar mais coisas, e a enfrentar o mundo. Aprendi a não negar quem eu sou, e a não ter medo nem vergonha do que falarão. Aprendi que é necessário ter muita disposição e paciência para ver um namoro crescendo. Comprovei que experiências, por pior que sejam, servem para algo bom. É tudo questão de saber extrair o que é importante. Aprendi que sofrimento é necessário, e que não devemos nos deixar abater por algo que acontece. E aprendi que a vida continua. Com outro alguém, errando, caindo, chorando. Mas aprendendo constantemente.

Mayara Dias ás 16:54,



quinta-feira, 12 de março de 2009

Viver


Não me arrependo de nada que faço, e tudo que faço é com o maior prazer. Vivo como se fosse o último dia, para não poder ter arrependimentos depois. Saboreio os prazeres da vida, e tento realizar todos meus sonhos e vontades. A idade faz complicar, mas não me impede de continuar vivendo. Não vivo de acordo com o que a sociedade manda. E nem sou o que a sociedade espera. Faço o que não deve, quebro tabus, e não me importo com que os outros pensam. Bebo, fumo, minto quando necessário. Apenas o necessário pra poder realizar o que preciso, mas nada que machuque alguém ou interfira em algo. Sempre fui muito independente, mas com responsabilidade. Sempre tive bom senso, e sabia o que estava fazendo. Mas nunca fui de seguir regras. Gosto de fazer minhas próprias. Não é rebeldia, nem querer se mostrar. É apenas a forma que gosto de viver, talvez diferente da maioria das pessoas. Sou kardecista, mas não gosto de viver pensando no julgamento de Deus. Prezo minha liberdade. Não vou parar de fazer o que gosto porque é errado, porque não é saudável, porque é perigoso, porque faz mal. Não existe certo ou errado, sobre a saúde é relativo, perigo tem em todo o canto, e tudo faz mal. Eu não sobrevivo, eu vivo.

{ O que é, o que é - Gonzaguinha}

Mayara Dias ás 22:12,



sábado, 7 de março de 2009

Saudade




Saudade é dor. É dor de não ver, de não ter, de perder. Dor de saber que a outra pessoa está longe, e que nada se pode fazer. É a dor da insegurança, do constante pensamento que, longe, a outra não te pertence. É a dor da ausência, de estar sozinho e se sentir esmagado e vulnerável. É a dor de olhar pro relógio e ver que o tempo não passa. Os segundos parecem dias, e os dias parecem anos.
Saudade é o cansaço, e consequentemente, a falta de paciência. É não aguentar mais estar sozinho, enquanto o coração aperta e as lágrimas insistem em aparecer. Saudade é a briga, a incompreensão, a intolerância. É um dos ápices do emocional. Saudade é uma agonia que não cessa nem cala. Saudade é a prova. A prova que revela a importância que a outra tem para você. É saber que longe da outra, é impossível viver. Saudade é tentar distrair, mas apenas tentar, e dificilmente conseguir. Porque parece que quanto mais se tenta tirar a outra da cabeça, mais ela aparece e se projeta em coisas alheias. Saudade é sofrer.
Saudade, porém, também consegue ser alegria. A alegria de ver a pessoa, o coração batendo forte, a ansiedade, a emoção. É ter um momento nostálgico e reviver o primeiro instante em que você a encontrou. É o gostinho de dar um abraço bem forte e um beijo apaixonado. E aí você pensa em como ela mudou sua vida, e como ela é tudo que você um dia já precisou, e agora sente falta, porque ela não está ao seu alcance. Saudade é a felicidade em saber que, mesmo tão longe por tanto tempo, o amor continua.

{Playlist: Damien Rice - Cannonball}

Mayara Dias ás 00:37,